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Noticia e Informacao contextualizadas
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Atividades económicas versus Investigação e Inovação


Articular o conhecimento adquirido, resultante dos processos de investigação e de inovação, com o setor económico de modo a dotá-lo de maior capacidade, robustez e melhora, é o caminho adequado para assegurar um crescimento e desenvolvimento sustentado.


Certamente todos estaremos de acordo que para as atividades económicas conseguirem atingir um elevado nível de eficiência e eficácia, terem a capacidade de assegurar resposta às novas necessidades que a sociedade e o mercado vão exigindo, produzirem com maior responsabilidade ambiental e social, precisam de ter um movimento constante de inovação e de introduzir os resultados dos processos de investigação científica na sua atividade geral e funcional.



No entanto, esta realidade só é alcançada se for possível impulsionar um movimento inovador e disruptivo nas empresas, sendo para tal necessário que estas se apercebam das vantagens na mudança, e sejam estimuladas e apoiadas. Pelo que as ações de política pública a desenvolver devem ser assertivas, contínuas e fortemente sustentadas financeiramente.


No “Mar português” esta realidade é duplamente necessária, pois as atividades económicas representam um risco acrescido, os meios usados no processo produtivo são de elevado custo e complexidade, tornando as mudanças complexas e difíceis, no entanto são atividades com uma predisposição e necessidade de absorção de criatividade e inovação.


Assim, ações fortes de política pública que impulsionem projetos empreendedores, de inovação, e investigação científica são fundamentais para fazer crescer e cimentar as atividades económicas do “Mar português”. Sendo certo que também deve haver ao mesmo tempo uma clara e determinada aposta no fortalecimento do nosso tecido produtivo, para que este seja capaz de absorver estes mesmos projetos, criando uma forte, estruturada, e contínua cadeia de valor.


Somente através desta articulação, atividade económica versus Investigação e Inovação, o “Mar português sairá vencedor, e o país também. Apoiar apenas a inovação, investigação, e a validação destas ideias e projetos através do empreendedorismo, é estar a investir e a proporcionar às empresas transnacionais estrangeiras que venham ao “supermercado português” comprar barato o que é caro produzir. 


Pelo que urge dar robustez e consolidar de forma eficaz e determinada o nosso tecido produtivo – empresas, empresários e empreendedores –, fazendo-lhe percecionar a importância de incorporar na sua cadeia de valor as novas soluções e ideias, provenientes da investigação e inovação realizada no país, que melhoram a responsabilidade ambiental e social da empresa, que otimizam o processo produtivo, que aproveitam as oportunidades e tendências emergentes, e respondam de forma mais eficaz e célere às necessidades sentidas pelo mercado, é essencial.


É o caminho que ajudará a crescer de forma sustentável e permanente o “Mar português”, aproveitando eficazmente o investimento público e privado no conhecimento, e no processo inovador e criativo. 




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