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Noticia e Informacao contextualizadas
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Imóvel pra Valer! Em Portugal o mar está para peixe? Jorge Garcia diz e Margarida Agostinho comenta.




Neste episódio do PodCast Imóvel pra Valer! em oPONTO NEWS, antes de pontuar duas das mais fabulosas tendências e inovações do Mercado Imobiliário, procurei conversar com um "player top gun", na verdade um colega de profissão e contemporâneo, porque me desculpem os novatos, navegar neste oceano não é para marinheiro de primeira viagem. Apoiado pela Consultora Imobiliária Margarida Agostinho, com apenas três décadas de jornalismo radiofônico no cinturão e atualmente Consultora na Agência Century21 Serrurbana, na Grande Lisboa, me senti à vontade para fazer duas perguntas a Jorge Garcia, consultor e formador - "training & branding" - em Portugal, Espanha e Brasil, desde 1998 atuando nos segmentos imobiliário e do turismo, aliás, como veremos este é um dos grandes impulsionadores da construção civil, dos investimentos em ativos imobiliários.


E as duas perguntas colocadas para Jorge Garcia nos permite, neste PodCast, vislumbrar uma perspectiva que só mesmo um especialista longevo pode oportunizar. Vale à pena ouvi-lo e os comentários adicionais de Margarida Agostinho não ficam por menos, seja o leitor um comprador em potencial, da casa própria, ou investidor de todos os calibres:


1 - Afinal, Jorge Garcia, o mercado imobiliário em Portugal, está pra peixe ou está fraco? Isto é, há oferta, não há procura, é o inverso? - Você concorda que há subutilização de espaços (unidades antigas abandonadas, mal utilizadas, com embaraços que impedem projetos e por aí) e por isso os valores estão contraditórios, confusos? Isto é, os sonhadores da casa própria não sabem onde está a coisa boa; e o investidor não investe porque terá que desenvolver o local disponível? O que se passa, perguntei-lhe e acrescentei após a sua resposta:


2 - Como ou qual o meio de aferir o mercado apropriadamente? Quais as fontes disponíveis, como separar o joio do trigo em termos de profissionais no mercado imobiliário?

Mas antes das perguntas destaco duas tendências e inovações deste mercado curiosamente intricado e ebuliente:

- Não faz muito tempo, nasceu na Ucrânia e imediatamente incendiou o cenário mundial, em plena era da Revolução Digital, da Internet das Coisas, da Blockchain e da Inteligência Artificial este palavrão: a “tokenização” de unidades imobiliárias. Para pessoas não versadas no assunto, "tokenização" é o seguinte: um proprietário de imóvel corta em fatias, "tokens", o seu bem imóvel, isto é, o valor "digital" do imóvel; e vende uma ou mais fatias "digitais" para investidores. Mas o investidor não toma posse do imóvel físico, adquire parte do valor "digital" do bem, e assume uma minúscula parte do ônus fiscal do mesmo e outras questões jurídicas bem específicas. Apesar do Imobiliário ser um dos setores mais conservadores, a inovação digital lhe atinge em cheio e isto, segundo especialistas, é bom. Vamos dissecar esse negócio do futuro imediato num outro episódio Imóvel pra Valer!


- Outro tema para um próximo Episódio Imóvel pra Valer: - o site SuperCasa, aliás para o qual contribui nosso convidado especialista Jorge Garcia, um portal de divulgação de ofertas imobiliárias na Europa, Reino Unido e China, divulga este mês que em Portugal, a indústria civil já tem projeções para centenas de casas modulares construídas em 3D. Isso mesmo, quem ainda não ouviu sobre isso, prepare-se, vem aí a possibilidade de moradias alternativas, super econômicas e ecossustentáveis construídas por uma impressora 3D. Ainda falaremos muito sobre essa novidade.


Após a intervenção de Jorge Garcia, nossa Consultora Imobiliária Margarida Agostinho comenta:


Imóvel não é Iogurte porque não tem validade, pelo contrário; e o Banco Central Europeu esqueceu Francis Bacon.


"Ouvir quem sabe tem estas vantagens…

Em três pontos Jorge Garcia, diagnosticou o que infelizmente não é novidade… e depois uma dose de tranquilização.


Primeiro estamos a viver tempos de grande incerteza, mas logo a seguir o melhor, o imobiliário é o ativo mais a seguir, eu acrescentaria que "não é iogurte por isso não está limitado a uma validade".

Terceiro ponto e muito tranquilizador, Portugal continua a ser visto lá fora como um destino atrativo e seguro, não nos podemos distanciar da ideia que o imobiliário e o turismo são vizinhos próximos que se ajudam mutuamente.


Neste último ponto, observa-se de facto a crescente procura de estrangeiros, para visitar o país e muitos aproveitam esse tempo para pesquisar oportunidades de negócios e condições para residir permanentemente, com ou sem objetivo de desenvolver alguma atividade económica.


Noutra linha da entrevista, Jorge Garcia lembra que a crise geral instalada vem ainda do período COVID, embora como consultora imobiliária tenha assistido a um quase no sense no setor, realizaram-se mais transações do que seria esperado e até superando outros períodos de maior estabilidade económica. E na economia, aqui sublinho a opinião de Jorge Garcia, de que o Banco Central Europeu está a aplicar a receita antiga, eu diria mesmo um remédio antigo para uma doença nova, contrastando ao avesso um pensamento de Francis Bacon.


Há claro neste ponto várias opiniões, mas quando se vê ceticismo por parte de alguns governadores de bancos centrais da europa, "claro que é para recear que o doente não morra do mal mas sim da cura." Já agora lembro uma entrevista de Mário Centeno, Governador do Banco de Portugal ao Jornal Expresso, em que admitiu que “o risco de fazer demasiado está sempre na política monetária e que em 2008, 2011, o BCE teve de fazer marcha atrás porque a subida das taxas de juro não era compatível com estabilidade dos preços e da economia…”


Mas voltando ao nosso entrevistado, Jorge Garcia aborda a situação dos imóveis do estado devolutos, eu neste ponto pergunto será que à boleia do Pacote Mais Habitação veremos algumas alterações?


Como observadora eu acrescento outra doença, a demora da justiça nos processos judiciais que envolvem imóveis. Os processos arrastam-se anos alguns caem em prazos quase eternos e eu ainda não ouvi nenhuma solução que mergulhe neste oceano e que traga algo novo. Quantos imóveis devolutos são do estado e quantos aguardam por decisões judiciais, era bom quantificar também esta ultima parte ou falar dela.


Da opinião de Jorge Garcia é bom reter o interesse dos EUA e do Brasil nos investimentos imobiliários no nosso país.


Outra questão no dia a dia, quanto custa ou por quanto devo vender o meu imóvel? Na entrevista o nosso convidado deixa a indicação de algumas ferramentas que podem ser usadas por particulares e operadores do setor, mas eu sublinho a importância do bom senso que deve existir entre quem aconselha e quem precisa e ser aconselhado. Verifica-se infelizmente que muitos profissionais usam quase o leilão, para levar o proprietário a decidir-se por esta ou aquela marca, atenção que quem atribui um maior valor ao imóvel nem sempre é o que melhor aconselha e sabe o que está a fazer.


No final da entrevista, e para quem todos os dias é dia de trabalhar no imobiliário, a chave do negócio é deixada por Jorge Garcia: segmentação, especialização e inovação.


Como a entrevista no posdcast “Imóvel pra Vale” ficará disponível num ecrã ou num auricular perto de si por muito, muito tempo, em caso de dúvida vale apena voltar a ouvir quem sabe. É sempre bom ouvir e aprender dos melhores." https://www.luispeaze.com/margaridaagostinhoimoveis


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Jorge Garcia - Agregar maior visibilidade e notoriedade a empresas e instituições, marcas e produtos, lugares e destinos, é o denominador comum de uma carreira profissional feita na imprensa, agências de comunicação e Direções de Comunicação e Marketing, em diferentes setores de atividade. Desde 1998, especialização no mercado turístico e imobiliário exercendo diferentes cargos em redes imobiliárias de origem norte-americana como ERA, Sotheby´s, Coldwell Banker e RE/MAX e a atividade de Consultoria e Formação Profissional em Portugal, Espanha e Brasil. Foi palestrante convidado da ADIT e SECOVI-SP em congressos internacionais de investimento turístico e imobiliário. Hoje o seu trabalho está focado no planeamento e operacionalização de estratégias de Comunicação ´´Place branding´´ e ´´Place destination´´ para Territórios de Baixa Densidade e em lançamentos de empreendimentos imobiliários. É colunista convidado em diferentes publicações como os portais imobiliários CASASAPO e SUPERCASA.

 
 

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