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Noticia e Informacao contextualizadas
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Consultoria náutica de alto calibre - Skype e Whatsapp


Uma boa oportunidade que eu gostaria ter tido há 30 anos atrás, quando tive o sonho de ter um barco e sair por aí. No meu caso, sair por aí significava viver a bordo, cruzar oceanos, ancorar numa praia remota com areia branquinha, longe da civilização. Tive que aprender sozinho e posso dizer que tenho Pós-Doutorado em Como não Se Vai para o Mar. Não recomendo o meu método. Nem precisa, hoje tem especialistas, poucos, como o Luis Pinho, com experiência própria e longeva 360 graus, isto é, desde a escolha de um barco, a construção, o planejamento de vida a bordo (ele nunca viveu numa casa nos últimos 30 anos), planejamento de rotas pelos quatro cantos do mundo, mesmo, não é uma expressão, e muito mais.


O Luis resolveu passar esta experiência por Skype ou Whatsapp e é ele mesmo que, de modo simples e até modesto, conta a sua história. Com o Luis Pinho a palavra:


"Sou um navegador que desde 1996 vivo a bordo dos meus barcos, nunca tendo tido uma casa em terra depois de ter saído do lar da minha família.

Em 1991, pouco depois de ter me formado em Engenharia Metalúrgica e de Materiais pela UFRJ, eu comecei a reformar o primeiro Green Nomad, um veleiro de aço de 36 pés. Foi um projeto de reconstrução que levou 5 anos! Numa era pré-internet, minhas únicas fontes de informação eram alguns livros que encomendei do exterior e os raros encontros com navegadores vindos de for a, numa época em que eram raros os barcos estrangeiros que passavam pelo Sudeste do Brasil.

Nesse primeiro barco naveguei de 1996 a 2006, indo do Brasil à Austrália. Não tinha computador, as cartas eram de papel copiadas de quem encontrava pelo caminho. Não tinha como reeber nenhuma informação meteorológica. Ainda tudo se fazia na base de olhar para o céu, usar os poucos instrumentos de bordo e sair para o mar.

Na Austrália trabalhei na indústria náutica, instalando e reparando sistemas de bordo, e em construção de veleiros novos, desenhando e instalando diversos sistemas de bordo, entre eles elétrico, hidráulico, leme e controle, mastreação, equipamentos de naveação. Para tanto eu fiz uso da minha experiência prévia na área de eletrônica de navegação e comunicação, onde trabalhava no Brasil e do que tinha aprendido durante os 5 anos de construção do Green Nomad. Em 2006 vendi esse primeiro barco na Austrália e voltei ao Brasil, onde em fins de 2007 comecei a construir um segundo barco, este em alumínio, que chamei tambem Green Nomad. Desta vez eu escolhi o projeto, da B&G Yacht Design (conhecido na época como “Escritório do Cabinho”) e usei a experiência acumulada para criar um novo projeto baseado no já existente. A cooperação foi tão boa que acabei me tornando um parceiro de diveros projetos do esctirório, e essa colaboração continua nos dias de hoje, como minha principal atividade.


O Navio Sam Simon, que comandei durante uma campanha na Antártica em 2012/2013Nessas campanhas tomei contato com a navegação polar, chegando a estar em 78 graus e 48 minutos de latitude, no Mar de Ross.

Continente Antártico, ao fundo do McMurdo Sound, no Mar de RossDesde os 6 anos de idade, quando meu pai me deu o meu primeiro barco, um pequeno veliro da classe Optimist, venho acumulando experiência no mundo dos barcos, e neste momento estou em situação de auxiliar com essa experiência a quem precisa começar ou simplesmente quer se aprofundar em algum tema, seja relacionado ao barco, à navegação ou à vida a bordo.

Então fica aqui o convite, mande-me uma mensagem para o email de contato falecomocapitaoluis@gmail.com e receba mais informações.


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